“Aquilo que está previsto, e tendo sido determinado que a execução do despacho do primeiro-ministro compete à ‘taskforce’, é que nas próximas semanas as vacinas que há para administrar a esse grupo serão suficientes para 1.000 pessoas. O que será trabalhado nos próximos dias é perceber as prioridades indicadas por cada órgão”, afirmou Francisco Ramos, que falava em Lisboa durante a apresentação da atualização do plano de vacinação.
Em causa está a vacinação dos titulares de órgãos de soberania, altos cargos com funções no quadro do Estado de Emergência, responsáveis da proteção civil, Procuradoria-Geral da República e Ministério Público.
Questionado sobre os casos de ministros que estão infetados com o vírus SARS-CoV-2 ou já estiveram nos últimos meses, o coordenador da ‘taskforce’ observou que a orientação é a mesma para o resto dos cidadãos, ou seja, “quem já teve a doença e já recuperou da doença não será vacinado nesta fase”.
Francisco Ramos adiantou ainda que Portugal já recebeu 367.770 vacinas da Pfizer/BioNTech e 8.400 da Moderna até ao momento, existindo 74.000 pessoas já com a vacinação completa. Entre estes, 57.500 são profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde e 1.800 outros profissionais de saúde.