“No total, as novas admissões/inscrições neste novo ano são de 1.392, podendo ultrapassar os 1.400 estudantes, em função do número final de alunos de doutoramento e de algumas admissões de estudantes internacionais que se encontram ainda pendentes”, explicou Sílvio Fernandes.
O reitor falava na sessão solene de abertura do Ano Académico 2022/2023, que decorreu no auditório da reitoria, no Funchal.
“Com este resultado extraordinário, a Universidade aproxima-se do objetivo de, no curto prazo, atingir os 4.000 alunos”, disse, para logo reforçar: “Pelo terceiro ano consecutivo, assinalamos um excelente resultado ao nível total dos alunos admitidos na Universidade da Madeira, no contexto das conhecidas dificuldades de subfinanciamento e falta de meios e recursos para poder pôr em prática, de forma célere, a nossa política estratégica”.
O reitor da UMa destacou, por outro lado, o “problema da oferta formativa de habilitação para a docência”, referindo que a questão é minorada com o apoio do Governo Regional, através da mobilidade de docentes da Secretaria da Educação para os cursos da instituição.
“Sem este apoio não seria possível mantermos alguns dos cursos a funcionar, com grave prejuízo da nossa Universidade”, disse.
Sílvio Fernandes sublinhou também as “tremendas dificuldades” que a instituição enfrentou para garantir a gestão corrente e a sua viabilidade financeira.
“Não deixaremos, porém, de continuar a lutar por um novo enquadramento das regras de financiamento da instituição”, disse, acrescentando ser “imprescindível e fundamental” entender esta pretensão como “um investimento na Universidade da Madeira sob a forma de majoração ou de contratos-programa estratégicos”.
O reitor mencionou, por outro lado, os investimentos que serão feitos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, como a construção de um edifício para o ensino politécnico, a novação da atual residência de estudantes, com capacidade para 209 camas, e a construção de uma nova com 200 camas.
Lusa