A coordenadora do núcleo regional da União das Mulheres Alternativas e Respostas (UMAR-Madeira) considerou ontem que 2017 é um "ano negro para a morte de mulheres" na Região, mencionando que os dados oficiais indicam terem ocorrido cinco homicídios.
Guida Vieira falava na reunião com a delegação da Comissão dos Direitos das Mulheres e da Igualdade de Género do Parlamento Europeu, que efetua uma visita à Madeira e salientou que os números podem ser "maiores do que os que vieram a público".
O encontro contou com a presença dos eurodeputados João Pimenta Lopes, Liliana Rodrigues, a qual apontou que a Madeira tem o índice de violência contra as mulheres "mais elevado de Portugal", defendendo uma "estratégia específica para as regiões ultraperiféricas".
Os elementos desta delegação também foram recebidos em audiência pelo representante da República, Ireneu Barreto, e deslocaram-se à associação Presença Feminina.
LUSA