Segundo noticiou a Associated Press, o tribunal sustentou haver o risco de fuga de Dani Alves, pelo que deve permanecer detido enquanto a investigação se desenrola.
Um juiz tinha determinado a sua prisão preventiva, após as investigações iniciais das autoridades.
O internacional brasileiro foi detido em 20 de janeiro, após se apresentar na polícia, sendo investigado por alegada agressão sexual ocorrida em dezembro.
O jogador foi intimado a apresentar-se no comissariado de Les Corts de Barcelona, na sequência do inquérito por alegado delito de agressão sexual, cuja denúncia foi apresentada em 02 de janeiro.
Inicialmente, Alves negou conhecer a alegada vítima, mas, após recurso aos vídeos de vigilância, ficou claro que o brasileiro mentiu, situação que levou à sua detenção.
Os factos alegados teriam ocorrido na noite de 30 para 31 de dezembro e a denúncia apresentada em 2 de janeiro.
Em 1 de fevereiro, os advogados do jogador informaram que este estava disponível para entregar o seu passaporte às autoridades espanholas e também usar um dispositivo de localização para poder sair em liberdade.
De acordo com os advogados do internacional brasileiro, que apresentaram o recurso num tribunal de Barcelona para libertação do jogador de 39 anos, estava também disponível para se apresentar em tribunal e às autoridades quantas vezes forem necessárias, incluindo diariamente.
Os advogados de Alves defenderam ainda que a sua detenção sem fiança não se justifica, já que não existem provas suficientes sobre a alegada violação a uma mulher numa discoteca de Barcelona.
Dani Alves, que esteve no Mundial 2022, no Catar, teve uma carreira de sucesso no FC Barcelona, tendo também representado Juventus e Paris Saint-Germain, entre outros, numa carreira repleta de sucessos, que o levou a ser o jogador mais titulado do mundo, com 42 troféus.
O internacional brasileiro, que é casado com uma espanhola, estava de férias em Barcelona após o Mundial2022, que decorreu no Catar.