A Marinha comunicou através da página oficial que:
"A missão atribuída ao NRP Mondego era de curta duração e próxima da costa, com boas condições meteo-oceanográficas.
O estado de prontidão dos navios é avaliado, em primeira instância, pelo próprio comando deste, pela sua cadeia hierárquica e pela estrutura de manutenção da Marinha.
O comandante do navio reportou à cadeia hierárquica que, apesar das limitações mencionadas, tinha condições de segurança para executar a missão. O Comando Naval (cadeia hierárquica) deu liberdade ao comando do navio para abortar a mesma em caso de necessidade superveniente.
Os navios de guerra, sendo um conjunto de sistemas muito complexos e muito redundantes, podem operar em modo bastante degradado sem impacto na segurança. Essa avaliação, mais uma vez, pertence à linha de comando e à Superintendência do Material, enquanto entidade técnica responsável. Ambas as entidades não consideraram estar o navio inseguro para navegar.
As guarnições dos navios são treinadas para operar em modo degradado, estando preparadas para lidar com os riscos inerentes, o que faz parte da condição militar.
Quatro sargentos e nove praças do navio avaliaram que este não estaria pronto para navegar e recusaram-se a cumprir com a missão. No entanto, alguns referiram ao comandante que se a missão fosse salvar vidas iriam para o mar.
A avaliação das prioridades das missões e estado do navio segue uma linha hierárquica bem definida e estruturada na Marinha. Nesse sentido, cabe apenas à Marinha, e a sua linha hierárquica, a definição de quais os navios em condições de cumprir com as missões atribuídas.
Deste modo, os militares em causa, não cumpriram com os seus deveres militares, usurparam funções, competências e responsabilidades não inerentes aos postos e cargos respetivos.
Estes factos estão ainda a ser apurados em detalhe, e a disciplina e consequências resultantes serão aplicadas em função disso", pode ler-se no comunicado da Marinha.
O estado de prontidão dos navios é avaliado, em primeira instância, pelo próprio comando deste, pela sua cadeia hierárquica e pela estrutura de manutenção da Marinha.
O comandante do navio reportou à cadeia hierárquica que, apesar das limitações mencionadas, tinha condições de segurança para executar a missão. O Comando Naval (cadeia hierárquica) deu liberdade ao comando do navio para abortar a mesma em caso de necessidade superveniente.
Os navios de guerra, sendo um conjunto de sistemas muito complexos e muito redundantes, podem operar em modo bastante degradado sem impacto na segurança. Essa avaliação, mais uma vez, pertence à linha de comando e à Superintendência do Material, enquanto entidade técnica responsável. Ambas as entidades não consideraram estar o navio inseguro para navegar.
As guarnições dos navios são treinadas para operar em modo degradado, estando preparadas para lidar com os riscos inerentes, o que faz parte da condição militar.
Quatro sargentos e nove praças do navio avaliaram que este não estaria pronto para navegar e recusaram-se a cumprir com a missão. No entanto, alguns referiram ao comandante que se a missão fosse salvar vidas iriam para o mar.
A avaliação das prioridades das missões e estado do navio segue uma linha hierárquica bem definida e estruturada na Marinha. Nesse sentido, cabe apenas à Marinha, e a sua linha hierárquica, a definição de quais os navios em condições de cumprir com as missões atribuídas.
Deste modo, os militares em causa, não cumpriram com os seus deveres militares, usurparam funções, competências e responsabilidades não inerentes aos postos e cargos respetivos.
Estes factos estão ainda a ser apurados em detalhe, e a disciplina e consequências resultantes serão aplicadas em função disso", pode ler-se no comunicado da Marinha.