“Não obstante a duração do alojamento transitório de emergência ser de no máximo 72 horas, este período pode ser prorrogado em situações excecionais, tal como foi feito neste caso, por forma a garantir que nenhuma destas pessoas fique sem um teto enquanto não encontra habitação”, refere a Secretaria Regional em comunicado.
De acordo com a nota, os três cidadãos que continuam no Pavilhão dos Trabalhadores, localizado nos arredores da cidade do Funchal, tem idade inferior a 65 anos.
“O Instituto de Segurança Social da Madeira tem garantido acompanhamento social às pessoas alojadas, nomeadamente com a atribuição dos apoios que se revelem necessários à situação específica de cada uma delas”, afirma a secretária de Inclusão, Trabalho e Juventude, Ana Sousa, citada no comunicado.
Em 16 de maio, 32 pessoas ficaram desalojadas na sequência de um incêndio que deflagrou num prédio na rua das Mercês, perto do Largo da Saúde, no centro da capital madeirense, mobilizando cerca de 20 elementos das duas corporações de bombeiros da cidade – os Sapadores e os Voluntários Madeirenses.
“É um edifício antigo, com paredes de tabique, e os bombeiros encontraram focos de incêndio entre paredes, o que obrigou a um trabalho de combate com mais água”, explicou na altura o vereador Bruno Pereira, que tutela a proteção civil municipal, referindo que o prédio ficou parcialmente destruído.
Os moradores, todos adultos e com mobilidade, mas carenciados, foram inicialmente realojados nas pousadas da juventude do Funchal e da Calheta (zona oeste da Madeira) e na Associação Protetora dos Pobres e, depois, no Pavilhão dos Trabalhadores.
Lusa