A greve poderá pôr em causa a vigilância meteorológica aeronáutica e com isso dificultar a regularidade e eficiência dos voos comerciais, bem como a previsão meteorológica geral e a dos centros de vigilância sísmica e de tsunamis, alerta a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.
Segundo a Federação, que marcou a greve, a paralisação abrange os trabalhadores do IPMA com funções de observação, vigilância, previsão e comunicação meteorológica geral e aeronáutica, sísmica e de tsunamis, que prestam trabalho em regime de turnos.
Em comunicado a estrutura sindical explica que após uma reunião com os secretários de Estado do Mar e das Pescas, a 19 de junho, o “Governo continua sem dar resposta à solução” do problema “bem como à criação da carreira especial e à regulamentação do regime de prevenção e da sua compensação”.
“Embora os dois secretários de Estado tenham reconhecido que é preciso encontrar soluções para as questões colocadas e que voltariam a reunir com a Federação, na primeira semana de julho, não só não o fizeram, como se limitaram a dizer que a questão não está esquecida, mas…”, diz-se no comunicado.
Lusa