“Basta de mortes” ou “SOS de vacinas já” eram frases que se podiam ler nos cartazes dos manifestantes, que tiveram o apoio da oposição venezuelana.
“A Venezuela enfrenta uma pandemia, um inimigo invisível, e exige que salvemos vidas, exige vacinas”, disse aos jornalistas o líder da oposição Juan Guaido, usando uma máscara que tinha escrito “Vacinas já”.
Juan Guaido é considerado o Presidente interino da Venezuela por parte da comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, que procura tirar do poder o Presidente Nicolas Maduro.
A Venezuela lançou no final de fevereiro uma campanha de vacinação contra a covid-19 usando as vacinas russas Spoutnik V e as chinesas Sinopharm, mas recebeu menos de um milhão de doses.
O Presidente Nicolas Maduro tinha anunciado que os profissionais de saúde seriam os primeiros beneficiários das vacinas, mas o colégio de médicos denunciou atrasos.
Uma organização não-governamental diz que mais de 480 trabalhadores da saúde morreram desde o início da pandemia.
O país, de 30 milhões de habitantes, registou oficialmente mais de 180.000 casos e quase 1.900 mortes, desde o início da pandemia, mas a oposição considera os números “totalmente falsos”. Os hospitais estão sobrecarregados.
C/Lusa