De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB), Fernando Rodrigues, os números não estão apurados, mas há trabalhadores concentrados na porta principal da empresa.
"Neste momento temos cerca de 20 pessoas concentradas à porta da empresa", disse o sindicalista, que acusou a ECM de ter substituído os trabalhadores em greve por temporários.
Apesar disso, "a fábrica não está a laborar a 100%", afirmou.
Em causa está o facto de a "empresa ter rompido com as negociações de revisão do Acordo de Empresa (AE), numa reunião realizada a 13 julho de 2016", indica o SINTAB.
"Os trabalhadores não aceitam esta situação, querem que a empresa volte a negociar o AE e querem um aumento salarial visto que não são aumentados desde 2012", afirmou Fernando Rodrigues.
Segundo o sindicalista, está a ser pedido 50 euros de aumento mínimo para todos os trabalhadores.
A Lusa contactou fonte da administração da ECM que afirmou "estarem, num universo de 220, contabilizados oito trabalhadores da área da logística em greve", refutando que a fábrica não esteja a laborar "normalmente".