O maior excesso de mortalidade verificou-se entre pessoas com 90 anos ou mais, com um aumento de 87,9% em relação à média para o mesmo período calculada com base nos últimos cinco anos.
Na terceira semana houve um excesso de mortalidade (face à média para o mesmo período dos últimos cinco anos) de 70,9%, enquanto na segunda semana esse excesso foi de 60,9%. Desse acréscimo do número de mortes em relação à média, 64,4 % na segunda semana e 83,3% na terceira semana foram atribuídas à covid-19.
Neste período da segunda e terceira semanas de janeiro, 63,1% das 9.428 pessoas que morreram estavam internadas em hospitais. Três regiões concentraram 82,6% do total de mortes: Norte (27,8%), Centro (27,2%) e Área Metropolitana de Lisboa (27,6%).
O maior número de mortes por 100.000 habitantes verificou-se no Alentejo (140,5), Centro (115,7), Área Metropolitana de Lisboa (90,9%) e Algarve (90,3).
Na distribuição por género, morreram mais homens (4.738) do que mulheres (4.690) durante a segunda e terceira semanas de janeiro.