“Nós, Sitava e mais seis sindicatos concluímos hoje uma negociação de um acordo temporário de emergência”, avançou o dirigente sindical, que considerou o acordo alcançado uma “grande vitória do lado do sindicato”.
Segundo José Sousa, o acordo hoje alcançado prevê uma “redução salarial de, em 2021, 2022 e 2023, 25% e, em 2024, de 20%, mas esta redução só incide sobre a importância que exceder 1.330 euros, [equivalente a] dois salários mínimos nacionais”, acrescentou o secretário-geral do Sitava.
Assim, “os 25% [de redução salarial] nestas condições, a incidir sobre um salário bruto de 2.000 euros” correspondem a uma “redução são 178 euros”, ou seja “8,38% e não os 25%”, explicou José Sousa.
Em causa estão o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), Sindicato Nacional Dos Trabalhadores Da Aviação Civil (SINTAC), Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), Sindicato dos Quadros da Aviação Comercial (SQAC), Sindicato Nacional dos Engenheiros (SNEET) e o Sindicato dos Economistas.
José Sousa afirmou que as negociações tiveram como base uma proposta “drástica” por parte da empresa, “que suspendia praticamente todo o acordo de empresa e cortava 25% dos salários a cada um, suspendia carreiras profissionais e suspendia anuidades”.