Segundo a mesma fonte, a idosa tinha tomado uma dose da vacina, já que tinha contraído a doença "no início do ano".
Na conferência de imprensa da proteção civil distrital de Faro, realizada esta sexta-feira em Loulé, a delegada de Saúde Regional revelou que o surto tinha 21 casos, entre os 57 residentes e 27 profissionais do lar.
Na ocasião, Ana Cristina Guerreiro adiantou que dois dos utentes estavam internados no HDF “com necessidade de oxigénio”, sendo que um dos casos era “mais preocupante”.
A responsável afirmou que praticamente todos os utentes e funcionários estariam vacinados desde março, à exceção de quatro dos seis profissionais, por “opção própria”, realçando, no entanto, que as pessoas idosas produzem um processo de imunização “menos forte”.
Questionada pelos jornalistas sobre a origem da causa do surto, declarou estar “em investigação”, mas adiantou que, neste caso, os utentes “já saem do lar” sendo que lhes foi comunicado que uma das utentes “andava na rua sem máscara”, e que os funcionários também estão “na comunidade”.
“A origem pode estar em quem entra e sai”, apontou.
A delegada de Saúde Regional afirmou-se surpreendida por um haver “um número tão grande” de infeções em pessoas vacinadas e revelou terem realizado colheitas a “todas as pessoas no lar e a outras valências por precaução”.
Cerca de 100 amostras foram enviadas para o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo para “perceber” qual a variante presente neste surto.
Na mesma conferência de imprensa Ana Cristina Guerreiro revelou que o número de casos de covid-19 no Algarve triplicou na última semana, passando de uma média de 26 casos por dia, até ao início desta semana, para 84, nos últimos três dias, colocando a taxa de incidência da doença em 117 casos por 100 mil habitantes.