"Ao voar tão próximo do Sol, a Parker Solar Probe detetou condições na corona que antes não podíamos", afirmou, citado em comunicado, o astrofísico da NASA Nour Raouafi, acrescentando que foi possível ver a sonda a circular "através de estruturas coronais que podem ser observadas durante um eclipse solar total".
A NASA realça que pela primeira vez uma sonda espacial entrou numa região onde os campos magnéticos são suficientemente fortes para dominar o movimento das partículas energéticas.
A agência espacial norte-americana lançou em 2018 a Parker Solar Probe para estudar mais de perto o Sol.
A primeira passagem pela coroa, que durou apenas algumas horas, é uma das muitas previstas durante a missão.
Da camada mais externa da atmosfera da estrela, que é mais quente do que superfície, "saem" partículas energéticas, sobretudo eletrões e protões, que podem afetar as comunicações e satélites.