Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Imagem de Sociedade Portuguesa culpa pandemia pelo aumento de mortes por AVC
Sociedade 17 mai, 2022, 12:55

Sociedade Portuguesa culpa pandemia pelo aumento de mortes por AVC

A Sociedade Portuguesa de Acidente Vascular Cerebral considerou hoje que o aumento das mortes por AVC no primeiro ano da pandemia deveu-se ao atraso na procura de cuidados, reorganização de serviços e desvio de meios dos cuidados de saúde primários.

“O grande fator deste aumento de óbitos por AVC [Acidente Vascular Cerebral] é a pandemia, direta ou indiretamente. Davam-nos números diários dos óbitos por covid-19 e nós alertávamos que esses números, ainda assim, seriam menores do que as mortes por AVC”, disse à agência Lusa o vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Acidente Vascular Cerebral (SPAVC).

João Sargento Freitas, médico neurologista nos Hospitais da Universidade de Coimbra, comentava os dados da mortalidade de 2020 revelados na segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que indicam um aumento de 4,2% nas mortes por acidentes vasculares cerebrais, com um total de 11.439 óbitos, mais do que por covid-19 (7.125), que foi a segunda causa de morte em Portugal.

Segundo o INE, em 2020 as doenças do aparelho circulatório foram as que mais mataram em Portugal, com 34.593 óbitos (+2,9%). Destas, o INE destaca a subida nas mortes por AVC (11.439) e, em contrapartida, a descida nos óbitos por doença isquémica do coração (6.838) e por enfarte agudo do miocárdio (4.086).

Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente da SPAVC diz que o impacto negativo da pandemia – no caso das mortes por AVC – é multifatorial, e explica: “por um lado, na primeira vaga, as pessoas recorriam menos às urgências dos hospitais, mas houve igualmente um desvio da atenção nos cuidados de saúde para a covid-19, deixando de parte outras doenças”.

“Pode ter havido receio de ir as urgências, (…) as pessoas estavam mais relutantes e esperavam para ver se havia reversão e os atrasos nestas doenças são um ponto crítico. Por outro lado, o ónus está também nos cuidados de saúde, pois houve uma reorganização a nível hospitalar e igualmente um desvio de meios na prevenção, nos cuidados de saúde primários”.

“Os médicos de família foram desviados para a covid e não puderem fazer prevenção, como controlar a tensão, a diabetes e outros fatores de risco aos seus doentes”, insistiu o especialista, sublinhando: “Todas as nossas opções na saúde têm um preço".

O especialista apontou igualmente a reorganização de serviços intrahospitalares, com a criação de circuitos próprios para doentes covid-19, considerando que que os outros circuitos “sofreram um bocado”.

“Houve um grande esforço nas unidades de AVC para que a covid as afetasse o menos possível, mas sei que há centros que tiveram grandes dificuldades e outros em que as unidades de AVC foram transformadas em unidades para doentes covid”, adiantou.

Estes números – insiste – “vêm reforçar a ideia de que não nos podemos esquecer destas doenças porque a principal causa de morte não foi a covid”.

João Sargento Freitas disse ainda que os dados relevados pelo INE “desanimam um pouco”: "Em Portugal, nos últimos anos, estava a decrescer a mortalidade por AVC e nós estávamos contentes com isso”.

“A prevenção e os tratamentos tinham vindo a melhorar, as técnicas cada vez são melhores, houve desenvolvimentos na prevenção e estávamos igualmente melhor em termos de armas, mas houve muita dificuldade para que essas armas chegassem à população”, explicou o vice-presidente da SPAVC, insistindo, contudo, que os valores agora revelados “têm de ser agora analisados e compreendidos ao pormenor”.

De acordo com os dados do INE, no primeiro ano da pandemia registaram-se 7.125 óbitos devido à covid-19, representando 5,8% do total de óbitos ocorridos no país e constituindo a segunda principal causa de morte, depois das doenças do aparelho circulatório.

Este resultado tem em conta o número de óbitos em que a causa básica de morte, ou seja, a doença que iniciou a cadeia de acontecimentos patológicos que conduziram à morte, foi a covid-19.

Já as doenças do aparelho respiratório, que em conformidade com o definido pela Organização Mundial da Saúde para a classificação estatística internacional de doenças não incluem a covid-19, mataram 11.266 pessoas.

Lusa

Pode também gostar

Imagem de Programa do governo regional discutido na quinta-feira (áudio)

Programa do governo regional discutido na quinta-feira (áudio)

Imagem de Obras na Serra de Água seguem a bom ritmo

Obras na Serra de Água seguem a bom ritmo

Imagem de Mais psicólogos escolares (vídeo)

Mais psicólogos escolares (vídeo)

Imagem de Ministério Público manda constituir arguido ex-ministro Eduardo Cabrita

Ministério Público manda constituir arguido ex-ministro Eduardo Cabrita

Imagem de Assembleia Legislativa da Madeira associa-se à Hora do Planeta

Assembleia Legislativa da Madeira associa-se à Hora do Planeta

Imagem de Funchal adquiriu um novo veículo para intervir nas redes de água da cidade (Vídeo)

Funchal adquiriu um novo veículo para intervir nas redes de água da cidade (Vídeo)

Imagem de Aviso de agitação marítima forte prolongado

Aviso de agitação marítima forte prolongado

Imagem de Grupo de Folclore da Casa do Povo de Gaula organiza 1.º Festival de Folclore

Grupo de Folclore da Casa do Povo de Gaula organiza 1.º Festival de Folclore

Imagem de Chumbo traz consequências para a Madeira (vídeo)

Chumbo traz consequências para a Madeira (vídeo)

Imagem de Aprovado o regulamento para a primeira prova dos Lamaceiros

Aprovado o regulamento para a primeira prova dos Lamaceiros

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025