“O balanço final do trágico acidente é de 13 vítimas mortais e dois feridos graves transportados de helicóptero para Turim”, indicaram os serviços de socorro alpinos através da rede social Twitter.
Um anterior balanço dava conta de 12 mortos e dois feridos.
Os dois feridos são crianças de nove e cinco anos, que estão hospitalizadas em Turim.
A primeira está em reanimação e o seu prognóstico vital está comprometido, segundo o diário Il Corriere della Sera.
A segunda, consciente, tem um traumatismo craniano e as pernas partidas.
Segundo o mesmo jornal, entre as vítimas estão turistas alemães, informação que não foi confirmada por fonte oficial.
O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, deu conta num comunicado da sua “dor profunda”.
O acidente ocorreu cerca das 12:30 locais (11:30 em Lisboa) a 100 metros da estação do cume e ter-se-á devido a um cabo que se partiu, causando a queda da cabina, na qual se encontravam 15 pessoas. As cabinas podem transportar mais de 35 passageiros.
O presidente da região de Piemonte declarou-se “arrasado”.
“É uma grande tragédia, que nos deixa sem fôlego”, reagiu Alberto Círio.
As primeiras imagens do acidente divulgadas pelas autoridades mostram bombeiros e polícias à volta dos destroços da cabina, que caiu numa zona arborizada, cuja forte inclinação dificulta o acesso.
O ministro das Infraestruturas, Enrico Giovannini, anunciou a criação de uma comissão de inquérito.
O teleférico liga em 20 minutos a localidade de Stesa, estação balnear nas margens do lago Maior, ao monte Mottarone, que culmina a quase 1.500 metros e oferece vistas espetaculares dos Alpes.
A estrutura esteve encerrada entre 2014 e 2016 para trabalhos de manutenção.
As margens do lago Maior, entre a Suíça e a Itália, são um destino popular para turistas nacionais e estrangeiros.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, expressou através do Twitter as suas “mais sinceras condolências às famílias e amigos que perderam um ente querido neste trágico acidente”.