“Sim, é verdade que o Serviço Nacional de Saúde tem dificuldades e problemas, mas também não devemos esquecer que tem forças e provas dadas”, defendeu.
Naquele que foi o seu primeiro ato público, cinco dias depois de ter tomado posse, o ministro da Saúde sublinhou que o SNS mostrou a sua força “nos anos terríveis de pandemia”, mostrando que se trata de um serviço público de confiança.
“Mesmo em comparação com outros serviços públicos de saúde de países mais ricos que nós, podemos ver o nosso Serviço Nacional de Saúde a dar uma resposta, baseada sobretudo no esforço e na dedicação dos seus profissionais”, alegou.
Minutos antes de participar na rega da ”Oliveira SNS”, que decorreu no Parque Verde da cidade de Coimbra, Manuel Pizarro evidenciou a importância de se reafirmar o compromisso com os valores do SNS.
“Quando reafirmamos o nosso compromisso com os valores do SNS, não podemos esquecer que esses valores têm de ter uma atualização, uma modernização dos serviços. Defender o SNS não pode ser uma atitude conservadora em relação a tudo o que temos e à forma de organizar os serviços”, alegou.
No seu entender, o que está em causa “é a ideia generosa de democratizar o acesso à saúde”.
“Isto é, garantir a todos e a todas, qualquer que seja o lugar onde moram ou as suas condições sociais, o acesso à inovação tecnológica na área da saúde, que nos permite viver mais e viver melhor”, concluiu.
O primeiro ato público do novo ministro da Saúde estava inserido na programação do simpósio “As crises sociais e o impacto do SNS”, promovido pela Ordem dos Médicos do Centro, que arrancou hoje e tem lugar até sábado.