Rui Valério, na celebração que assinalou os 111 anos da Guarda Nacional Republicana, na Basílica dos Mártires, em Lisboa, acrescentou que “o mundo, sobretudo o ocidental, está a constatar que, quando deixa de haver dedicação e esforço para construir a segurança, para a defender e atuar, a sociedade torna-se como os campos deixados ao abandono”.
“Para que a ilegalidade e a criminalidade deflagrem e a guerra se instaure só uma coisa é necessária: não cuidar da segurança, não cultivar a paz”, afirmou o prelado, citado pela agência Ecclesia.
Na ocasião, o bispo sublinhou o papel da GNR na vida nacional, destacando que os seus militares trabalham pelo “primado da vida”, pela “salvaguarda” e promoção da “dignidade do ser humano”.
“A mensagem que oferece, hoje, a Guarda é a mesma de há 111 anos: o primado é sempre a vida, a dignidade de cada ser humano e a lei, a sua salvaguarda e promotora. Estes valores são a espinha dorsal do Estado de Direito, são a alma do humanismo e da civilização, por eles a Guarda dá a sua própria vida”, afirmou Rui Valério, segundo a Ecclesia.