A agência relatou um terramoto com magnitude preliminar de 4,8 na escala de Richter, com epicentro perto do município de Lebanon, em Nova Jérsia, registado cerca das 10:20 locais (15:20 em Lisboa).
O Corpo de Bombeiros de Nova Iorque declarou não ter conhecimento até ao momento de relatos de danos.
Entretanto, multiplicam-se os relatos de moradores da região que sentiram os prédios a abanar e, em algumas zonas da cidade, trabalhadores de escritórios saíram para as ruas por prevenção.
O momento do sismo foi captado pelas câmaras que transmitiam uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre Gaza, em Manhattan.
A presidente da organização Save the Children EUA, Janti Soeripto, discursava perante o Conselho quando o abalo foi sentido e o corpo diplomático presente na sala tentou perceber o que estava a acontecer. A representante interrompeu a sua intervenção por alguns segundos.
Mais de meia hora após o abalo, os moradores de Nova Iorque receberam nos telemóveis uma mensagem de alerta das autoridades da cidade sobre o sismo.
“Os residentes são aconselhados a permanecer em casa e ligar para o número de emergência se estiverem feridos”, indicava a mensagem.
A governadora de Nova Iorque, Kathy Hochul, publicou nas redes sociais que o terramoto foi sentido em todo o estado.
“Um terramoto de magnitude 4,8 atingiu o oeste de Manhattan e foi sentido em Nova Iorque. A minha equipa está a avaliar impactos e eventuais danos que possam ter ocorrido e atualizaremos o público ao longo do dia”, escreveu a responsável.
Moradores em Baltimore, Filadélfia, Connecticut e outras áreas da Costa Leste dos Estados Unidos, pouco habituados a este tipo de fenómenos, também relataram sentir o abalo.
O sismo de hoje fez recordar o terramoto de 23 de agosto de 2011, que foi sentido por dezenas de milhões de pessoas entre o estado norte-americano da Georgia e o Canadá.
Com uma magnitude de 5,8, foi o sismo mais forte a atingir a Costa Leste dos Estados Unidos desde a Segunda Guerra Mundial. O epicentro foi na Virgínia.
Na altura, o sismo provocou danos materiais no Monumento a Washington, levou à evacuação da Casa Branca (presidência norte-americana) e do Capitólio (sede do Congresso) e abalou a população nova-iorquina, três semanas antes do 10.º aniversário dos ataques terroristas do 11 de Setembro.
Lusa