Numa declaração aos jornalistas em representação das várias estruturas sindicais dos professores, o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, disse que no dia 15, quando se realizará nova ronda negocial com o governo, os sindicatos decidirão se estas formas de luta se concretizam.
Em cima da mesa está uma semana de greves rotativas, a realizar um dia em cada uma das regiões, na semana de 12 a 16 de março.
Os sindicatos ameaçam também uma segunda semana de greve no terceiro período, de 16 a 20 de abril, e preveem uma “grande manifestação nacional” se as paralisações não tiverem os efeitos pretendidos.
Mário Nogueira lembrou que há uma nova ronda negocial a 14 e 15 de fevereiro, considerando que essa é “a oportunidade que o Ministério tem de mostrar que está de boa fé nas negociações e disponível para aceitar a declaração de compromisso”, que tinha sido assinada em novembro.
Os sindicatos dizem que o governo ainda não apresentou propostas sobre matérias como a recuperação de tempo de serviço, a aposentação e os horários de trabalho e que avançou com uma proposta “extremamente negativa” em relação ao reposicionamento da carreira.
LUSA