"Tivemos uma forte adesão à greve nos dois dias e apenas foram assegurados os serviços mínimos", disse à agência Lusa Mário Matos, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Centro e Sul e das Regiões Autónomas, responsável pela convocatória.
A Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais, que tutela aquela empresa pública, divulgou, por seu lado, uma informação em que refere que apenas 22% dos 745 trabalhadores fizeram greve.
O sindicato recorda que a decisão de avançar para a greve foi tomada no plenário geral realizado no dia 20 de março, devido à falta de respostas favoráveis às reivindicações dos trabalhadores por parte da administração da empresa e do Governo Regional, nomeadamente no que se refere ao aumento dos salários, o fim das discriminações existentes na empresa, a criação de melhores condições de segurança e de saúde no trabalho e a contratação de mais trabalhadores.
"Achamos que a administração [da empresa] deve fazer a leitura da adesão a esta greve e se não tomar as devidas medidas iremos continuar com a luta", afirmou Mário Matos.
A ARM desenvolve as suas atividades nos setores das águas de abastecimento, águas residuais e resíduos em alta em toda a região autónoma e em baixa em cinco dos onze municípios: Câmara de Lobos, Machico, Porto Santo, Ribeira Brava e Santana.
LUSA