Mantém-se hoje a greve dos técnicos superiores de saúde das áreas de diagnóstico e terapêutica. Depois de ontem terem reunido com o governo, a greve mantém-se porque não houve garantias formais quanto às carreiras, uma das principais reivindicações dos profissionais.
A greve que já vai para o sexto dia consecutivo tem afetado alguns serviços, nomeadamente as análises no Hospital Dr. Nélio Mendonça. Ontem a greve gerou atrasos significativos que chegaram a ser superiores a 10 horas no serviço de urgências. Mantendo-se a greve, mantêm-se os constrangimentos.
Os técnicos de diagnóstico e terapêutica já tinham realizado uma greve a 21 de junho assim como uma concentração em frente ao Ministério da Saúde, queixando-se que a carreira está desatualizada há quase 18 anos. No mesmo dia o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, disse na comissão parlamentar da Saúde, compreender os motivos dos profissionais e mostrou-se confiante que, em breve a questão seria desbloqueada, o que acabou por não acontecer.
Esta área de trabalho abrange mais de 20 profissões, três delas por regulamentar, em áreas como análises clínicas, radiologia, fisioterapia, farmácia ou cardiopneumologia, num total de cerca de dez mil profissionais.