O país dos Balcãs, com 7,2 milhões de habitantes, apenas fica atrás do Reino Unido na taxa de vacinação, num momento em que a campanha nos países da União Europeia (UE) continua a deparar-se com atrasos logísticos, evitados pela Sérvia que também se virou para os fabricantes chinês e russo.
Num site governamental específico, a população é convidada a apresentar o seu caso e optar pelas três vacinas disponibilizadas e incluídas na lista: Pfizer, Sputnik V e Sinopharm.
A principal fatia cabe, de momento, ao produto chinês. Um milhão de doses da Sinopharm chegaram ao país balcânico em meados de janeiro, permitindo o início de uma campanha de vacinação em massa.
O Presidente conservador sérvio, Aleksandar Vucic, vangloriou-se do sucesso vacinal do seu país devido a amizades pessoas e iniciativas diplomáticas. Nesta perspetiva, e sem precisar, assegurou que garantiu “um bom acordo” com o gigante farmacêutico chinês.
“Escrevi a Xi Jinping (Presidente chinês) em outubro e o preço foi consideravelmente reduzido. Quando virem o preço, constroem um monumento em minha glória”, disse.
Quando as pessoas se apresentam no centro de vacinação de Belgrado, mantêm um breve contacto com um médico e depois seguem uma seta vermelha no solo até aos gabinetes onde recebem a picadela, num processo que decorre em 15 minutos, ao qual se junta um breve momento de vigilância pós-injeção, indica a agência noticiosa AFP.
Como resultado, já foram administradas 7,5 doses por 100 habitantes, contra 2,5 em França ou 3,2 na Alemanha, segundo a Our World in Data.
Para além das vacinas chinesas, a Sérvia também recebeu mais de 30.000 doses da norte-americana-alemã Pfizer-BioNtech, e 40.000 da russa Sputnik V.
C/Lusa