Segundo as autoridades, as seis pessoas esfaqueadas sofreram ferimentos ligeiros. O atacante foi alvejado pela polícia e, segundo o ministro do Interior francês, Gerald Darmanin, está "entre a vida e a morte" no hospital.
O balanço anterior das autoridades francesas indicava cinco feridos.
O incidente ocorreu às 06h45 (05h45 em Lisboa) na Gare du Nord, uma grande estação de comboios da capital francesa, num horário de grande movimento.
Até ao momento, não há evidências que sugiram tratar-se de um ataque terrorista, de acordo com uma fonte ouvida pela AFP, que refriu que essa hipótese "não é privilegiada".
A procuradoria francesa abriu uma investigação confiada à brigada criminal da polícia judiciária de Paris.
A Gare du Nord é a estação líder na Europa e a terceira no mundo em termos de tráfego, pois recebe 700.000 pessoas por dia e mais de 220 milhões de passageiros por ano.
Os comboios de partida servem o norte da França, mas também destinos internacionais como Londres via Eurostar, ou Bélgica e Holanda via Thalys.
Por algum motivo que ainda não foi determinado, o homem feriu várias pessoas com uma arma branca. Os agentes da polícia subjugaram-no com recurso a suas armas, acrescentou a mesma fonte. O agressor foi tratado no local pelos serviços de emergência, antes de ser hospitalizado, segundo a procuradoria.
A companhia ferroviária estatal SNCF indicou que os feridos foram retirados da estação logo após a chegada dos serviços de emergência ao local do ataque. Segundo o jornal francês Le Figaro, um agente ficou ferido.
Um perímetro de segurança foi implantado imediatamente no local do ataque.
Um anúncio foi transmitido alertando os viajantes sobre atrasos nos comboios.
"A estação continua funcionando normalmente, sem interrupção do tráfego", comentou à AFP um porta-voz da SNCF.
Os polícias instalaram grandes panos brancos sobre as escadas de acesso aos comboios Eurostar para esconder a visão do local aos viajantes.
"Obrigado à polícia pela sua reação corajosa e eficaz", disse Gérald Darmanin na rede social Twitter.
Gérald Darmanin esteve no local do incidente por volta das 09h00 (08h00 em Lisboa), cercado por um substancial dispositivo de segurança, para "agradecer às forças de segurança” junto do chefe da polícia de Paris, Laurent Nunez, da procuradora Laure Beccuau, e da autarca da capital francesa, Anne Hidalgo.