"Até ao momento, registamos seis mortos e oito feridos. Há uma criança entre as vítimas", disse Maksym Kozitsky, do governo regional ucraniano, através da rede social Telegram.
O mesmo responsável acrescentou que o ataque com cinco mísseis atingiu uma infraestrutura militar e uma oficina de pneus de automóveis, provocando incêndios.
"Os russos mantêm os ataques aéreos de forma bárbara contra as cidades ucranianas", afirmou entretanto Mikhailo Podoliak, conselheiro do presidente da Ucrânia, na rede social Telegram.
Situada na zona ocidental do país, Lviv tem sido poupada pelas forças russas desde o dia 24 de fevereiro, data do início da invasão.
No dia 26 de março, uma série de ataques destruíram um depósito de combustível nos arredores da cidade, provocando ferimentos em cinco pessoas.
Um outro ataque no dia 18 de março atingiu um hangar de reparação de aeronaves, próximo do aeroporto da cidade.
Antes, no dia 13 de março, mísseis cruzeiro foram disparados contra uma importante base militar a 40 quilómetros a noroeste de Lviv, provocando 35 mortos e 134 feridos.
Próxima da fronteira polaca, Lviv é um dos principais corredores de fuga para deslocados e refugiados ucranianos oriundos das zonas mais afetadas pela agressão da Rússia.
Desde 24 de fevereiro, várias embaixadas ocidentais foram transferidas para Lviv.
Durante o Império Austro-Húngaro a cidade teve o nome de Lemberg e foi a capital de toda a região da antiga Galícia, situando-se a 70 quilómetros da fronteira com a Polónia.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.