Em comunicado, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social avança que “a Segurança Social fechou maio de 2022, mês marcado pela evolução da pandemia, pela descida do desemprego, por constrangimentos provocados pela inflação e pela mobilização de apoios extraordinários, com um saldo de 2.043,3 milhões de euros”.
“Para este resultado contribuiu um aumento da receita efetiva de 873,2 milhões de euros (+6,9% em termos homólogos) e um decréscimo da despesa efetiva no montante de 871,1 milhões de euros (-7% do que no período homólogo)”, precisa.
O aumento homólogo de 6,9% da receita efetiva em maio, para um total de 13.572,9 milhões de euros, resultou do “crescimento do emprego e acréscimo da receita total de contribuições e quotizações em 990,5 milhões de euros (+13,2% do que no período homólogo de 2021)”.
Adicionalmente, o aumento das transferências correntes da administração central ascende a 136,5 milhões de euros (sem incluir a transferência para o Regime Substitutivo Bancário).
Já a despesa efetiva atingiu 11.529,6 milhões de euros em maio, o que representa um decréscimo de 7% face ao período homólogo de 2021.
Segundo o ministério tutela por Ana Mendes Godinho, “este decréscimo deve-se essencialmente à melhoria da situação pandémica e à diminuição do desemprego”.
“Expurgando o impacto das medidas extraordinárias covid e das prestações desemprego, a despesa atingiu 10.436,5 milhões de euros, em linha com o período homólogo (+3,9 milhões de euros)”, acrescenta.
Para a evolução da despesa, a tutela destaca como tendo “especial relevância” o aumento da despesa com pensões e complementos em 147,7 milhões de euros (+2,3% do que em maio de 2021); a subida da despesa com prestações de parentalidade em 43,1 milhões de euros (+16,9% do que em maio de 2021); e o aumento da despesa com programas e prestações de ação social em 7,2 milhões de euros (+0,9% do que em maio de 2021);
Refere também o aumento da despesa com o subsídio e complemento por doença em 63,7 milhões de euros (+21% do que em maio de 2021); a despesa com a nova medida de apoio extraordinário às pessoas mais vulneráveis, paga em abril e maio a 1,07 milhões de agregados familiares, no montante global de 64 milhões de euros; e a diminuição da despesa com as medidas extraordinárias COVID em 696,8 milhões de euros (-57,7% do que em maio de 2021).
Segundo acrescenta, “verificou-se ainda uma diminuição de despesa com prestações de desemprego no montante de 178,2 milhões de euros (-23,4 % do que maio de 2021)”.