“Ninguém será capaz de justificar o assassínio deliberado e metódico de mais de dez militares russos imobilizados por degenerados das Forças Armadas ucranianas com tiros diretos na cabeça como uma ‘exceção trágica’”, refere-se num comunicado oficial do ministério.
O “assassínio brutal” dos militares russos, cujas imagens foram divulgadas nas redes sociais, “não é o primeiro nem o único exemplo de crimes de guerra” de Kiev, alega.
“É uma prática difundida dentro do Exército ucraniano, ativamente apoiada pelo regime de Kiev e ignorada pelos seus benfeitores ocidentais”, lê-se no documento, em que se afirma ainda que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e respetivos partidários terão de responder “por cada prisioneiro torturado e assassinado”.
O Conselho de Direitos Humanos russo, ligado ao Kremlin, disse que vai pedir uma reação da comunidade internacional ao vídeo, alegadamente gravado na localidade de Makiivka, na região ucraniana de Lugansk.
Na passada segunda-feira, o governador de Lugansk leal a Kiev, Serhiy Gaidai, afirmou na conta que mantém na rede social Telegram que as tropas ucranianas haviam libertado Makiivka.
O Conselho divulgou no Telegram que encaminhará informações sobre a execução de soldados russos às Nações Unidas, Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Conselho da Europa, Amnistia Internacional (AI) e outras organizações.