As pessoas poderão encontrar-se em grupos de até 30 pessoas ao ar livre, enquanto a regra de grupos de seis pessoas ou duas famílias será aplicada à sociabilização em espaços fechados, como bares, cafés ou restaurantes.
Os cinemas, teatros, salas de concerto e estádios de futebol também poderão reabrir, embora com algumas limitações em termos de capacidade, e tal como hotéis, permitindo às pessoas viajarem e pernoitarem dentro do país.
As máscaras vão deixar de ser exigidas em escolas secundárias, embora continuem a ser obrigatórias em espaços comerciais e transportes públicos.
“Hoje estamos a dar um passo em direção ao momento em que aprendemos a viver de forma responsável com a covid-19, quando deixaremos, eventualmente, de confiar em decretos governamentais detalhados e tomaremos as nossas próprias decisões”, afirmou Johnson.
Porém, o chefe do executivo manteve alguma cautela relativamente ao contacto físico próximo, nomeadamente abraços, até agora desaconselhados.
“Todos nós sabemos que o contacto próximo, como um abraço, é uma forma direta de transmissão da doença. Portanto, peço que pensem sobre a vulnerabilidade de vossos entes queridos, se eles receberam uma vacina, uma ou duas doses, e se houve tempo para que a vacina fizesse efeito”, vincou.
A partir de 17 de maio serão também autorizadas viagens para o estrangeiro, mas apenas 12 países e territórios, entre os quais Portugal, estão isentos de quarentena na chegada a Inglaterra.
Devido à regionalização dos poderes, as regras são diferentes na Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, e determinadas pelos Governos autónomos.
O primeiro-ministro britânico disse que foi feito "um bom progresso" foi feito no mês passado, com as taxas de infeção no nível mais baixo desde setembro, e as mortes e hospitalizações no seu nível mais baixo desde julho.
Indicou também confiança de que será possível avançar para a próxima e última etapa, a 21 de junho, quando o Governo espera remover as restrições de contacto social, permitindo a reabertura de discotecas e grandes eventos públicos, como festivais.
“Para dar mais tempo para as empresas se prepararem, vamos anunciar mais no final deste mês sobre exatamente como o mundo será e qual papel poderá haver, se houver, para a certificação [de vacinas] e distanciamento social”, prometeu.
C/Lusa