A rendição dos polícias marítimos e dos vigilantes instalados nas ilhas Selvagens está atrasada dois dias devido a uma avaria no navio "Cuanza", da Marinha Portuguesa, responsável pela operação, informou hoje o comandante da Zona Marítima da Madeira.
"Confirmo que o navio era para ter partido na terça-feira, 18 de outubro, mas pouco antes de largar deu-se uma avaria no sistema de propulsão de um dos motores", explicou à agência Lusa Félix Marques.
O responsável disse que o problema técnico deverá ficar resolvido ainda hoje, estando a nova largada prevista para as 16:00.
O NRP "Cuanza" é usado na operação de rendição dos polícias marítimos e dos vigilantes da natureza (funcionários do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza) instalados nas ilhas Selvagens, a 300 quilómetros a sul da Madeira.
Habitualmente, são transportados dois agentes da autoridade marítima e dois vigilantes.
"No entanto, esta missão vai transportar 18 elementos, que vão ficar nas Selvagens cerca de dois meses, até meados de dezembro", informou Félix Marques, explicando que o objetivo é prosseguir com os trabalhos ao nível das instalações, dos acessos e dos abrigos destinados à Polícia Marítima.