Cientistas britânicos pretendem testar várias combinações com as vacinas Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca entre a primeira e segunda dose, alternando também intervalos de quatro e 12 semanas entre as doses, adiantou o Ministério da Saúde em comunicado.
Os testes clínicos vão envolver mais de 800 voluntários com mais de 50 anos e prolongar-se ao longo de 13 meses para acompanhar a resposta imunitária para ver se é maior ou menor do que o método recomendado pelas farmacêuticas.
O estudo, financiado com sete milhões de libras (oito milhões de euros), vai ser conduzido pelo Consórcio Nacional de Avaliação do Calendário de Imunização (NISEC) em oito hospitais ingleses com o apoio do Instituto Nacional de Investigação em Saúde (NIHR).
“Devido aos desafios inevitáveis de imunizar um grande número da população contra a covid-19 e as potenciais restrições da oferta mundial, há vantagens em ter dados que poderiam apoiar um programa de imunização mais flexível, se for necessário e se for aprovado pelo regulador de medicamentos”, justificou hoje o diretor geral adjunto de Saúde de Inglaterra, Jonathan Van-Tam.
No início de janeiro, as autoridades de saúde britânicas desaconselharam a mistura de vacinas de fornecedores diferentes devido à falta de dados sobre as consequências, mas não excluíram mudar as recomendações no futuro.
C/Lusa