Num balanço do ano de 2021, o Santuário acentua, no entanto, que as celebrações “nunca deixaram de chegar aos que não puderam” ir a Fátima. “Presencial ou virtualmente, o Santuário ajustou-se aos desafios do tempo atual”, acrescenta numa nota hoje divulgada.
“Apesar do início pouco auspicioso, marcado por um segundo confinamento pandémico no país, logo a meados de janeiro, em Fátima, o ano de 2021 foi globalmente marcado pelo regresso tímido, mas consistente, dos peregrinos nacionais e estrangeiros à Cova da Iria”, refere o documento, acrescentando que, “depois de 2020, o segundo ano de pandemia transformou progressivamente as multidões das grandes peregrinações numa presença mais espaçada de peregrinos, que passaram a comparecer em maior número também ao longo dos restantes domingos e dias da semana”.
Para os responsáveis pelo maior templo mariano do país, “no regresso à Cova da Iria, os peregrinos encontraram um espaço ajustado às medidas de segurança que a realidade atual exige e estes também souberam responderam com um comportamento de igual responsabilidade, muitas vezes elogiado e que serviu de exemplo”.
“Face à incerteza gerada pela crise de saúde mundial, o Santuário consolidou a aposta nos seus canais de comunicação digital, dando continuidade a uma presença assídua junto dos peregrinos (…), durante e após o confinamento”, sublinham na nota, especificando que “o Santuário retomou a oferta de várias propostas espirituais, formativas e culturais, concretizadas presencial e virtualmente, numa nova realidade que voltou a desafiar a forma de concretizar a missão de acolher os peregrinos e difundir a mensagem de Fátima”.