“A adesão [às medidas voluntárias] tem sido positiva e esperamos que esteja concluído o processo em 14 de março”, referiu Ramiro Sequeiro, que está a ser ouvido na Assembleia da República, na comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, por requerimento do PSD e da Iniciativa Liberal.
Segundo o responsável, estas medidas, que admitiu serem “duras”, “vão permitir uma poupança de 1,4 mil milhões de euros até 2025”.
O responsável sublinhou também que, com os acordos alcançados com as estruturas representativas dos trabalhadores da TAP, reduziu-se de 3.000 para 800 o excesso de postos de trabalho.
“A viabilidade da TAP existe”, garantiu Ramiro Sequeira, referindo que o plano de reestruturação da TAP é “realista”, “sustentável” e “viável do ponto de vista dos custos, das poupanças e da receita”.
“[Isto] está a acontecer porque existe uma pandemia que afetou a TAP e todas as companhias do mundo – todas sem exceção – e, nesse prisma, decidimos fazer um plano que não fosse otimista por si mesmo”, acrescentou.
C/Lusa