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Sociedade 07 jul, 2021, 11:03

Quebra de 40% nas urgências e de 25% nas cirurgias

Uma redução de 46% nas consultas médicas presenciais nos centros de saúde, de 40% nas urgências hospitalares e de 25% nas cirurgias é o resultado do primeiro ano de pandemia nos cuidados de saúde, segundo um estudo hoje divulgado.

O estudo “O impacto da pandemia Covid-19 na prestação dos cuidados de saúde em Portugal”, promovido pelo Movimento Saúde em Dia, foi realizado pela consultora MOAI, com dados do Portal da Transparência do Serviço Nacional de Saúde (SNS), recolhidos entre 25 de junho e 05 de julho de 2021.

De forma a analisar o impacto da pandemia Covid-19 na prestação de cuidados de saúde em Portugal, compararam-se os dados disponíveis do primeiro ano de pandemia (março 2020 a fevereiro de 2021) com o período imediatamente anterior (março 2019 a fevereiro 2020).

Nos cuidados de saúde primários, foram realizadas menos 9.362.365 consultas médicas presenciais (46%) e menos 83.630 consultas ao domicílio (43%), enquanto as consultas não presenciais cresceram 130%, mais 11.965.498, no primeiro ano de pandemia comparado com o período homólogo anterior.

O aumento dos contactos médicos à distância poderá estar relacionado com o trabalho dos centros de saúde no acompanhamento dos casos de Covid-19 com doentes que ficam no seu domicílio, sem doença grave.

Os contactos de enfermagem presenciais reduziram-se 20% (menos quatro milhões), enquanto os não presenciais aumentaram 71%.

No total, houve menos 13,4 milhões de contactos médicos e de enfermagem presenciais nos centros de saúde, revela o estudo do Movimento Saúde em Dia, constituído pela Ordem dos Médicos (OM), pela Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH) e pela Roche, que é apresentado hoje na OM, em Lisboa.

Para o bastonário da OM, Miguel Guimarães, estes dados mostram uma situação “muito complicada”, resultado da estratégia que “o Ministério da Saúde resolveu seguir”.

“Os médicos de família seguiram quase 96% dos doentes Covid-19, o que é absolutamente brutal, além de terem sido requisitados para os lares e para uma série de outras tarefas relacionadas com a covid-19, como o apoio à vacinação”, disse à agência Lusa Miguel Guimarães.

O bastonário ressalvou que são “tarefas importantes”, mas que poderiam ter sido realizadas por outros médicos, para libertar os médicos família para suas “funções normais”.

A agravar esta situação, também cresceu o número de utentes sem médico de família, que já totalizam 1.050.000, salientou.

Relativamente, aos hospitais do SNS, o estudo aponta uma redução de 4,5 milhões de contactos no primeiro ano de pandemia, entre consultas, urgências, cirurgias e internamentos.

A procura das urgências hospitalares caiu quase 40%, o equivalente a menos 2,5 milhões de episódios, um número que o bastonário considerou “impressionante”.

Os casos considerados mais graves ou urgentes, com pulseira vermelha, reduziram-se 22%, os episódios com pulseira laranja caíram 31% e os com pulseira amarela 40%.

Realizaram-se também menos 176.057 cirurgias (25%), das quais 162.464 (26%) eram programadas e 13.593 urgentes (13%).

Miguel Guimarães assinalou também a redução “muito significativa” na referenciação das consultas aos hospitais, com uma redução de 20% nas primeiras consultas hospitalares (menos cerca de 700 mil).

“Em termos de primeiras consultas hospitalares a redução média foi de cerca de 20%, mas há hospitais que tiveram uma redução de 30% a 50%, o que significa, por um lado, que muitos doentes que deveriam ter sido referenciados acabaram por não chegar aos hospitais”, realçou.

Devido a esta situação as listas de espera também não engrossaram: “o número de doentes quando comparado com o mês homólogo de 2019 pode não ser muito diferente, até pode ser menor, porque há muitos doentes que não chegaram a entrar no sistema e esse é o grande problema”.

“São milhares ou milhões de doentes, provavelmente, que acabaram por não entrar no sistema e isso tem um impacto muitíssimo grande”, alertou.

O estudo também indica que muitas patologias foram afetadas pela pressão exercida pela pandemia no sistema de saúde como é o caso da diabetes em que os utentes inscritos com exame do pé diabético realizado caiu 19% e com exame oftalmológico 28%.

“Isto também aconteceu na insuficiência cardíaca, na hipertensão, num conjunto enorme de doenças que tiveram uma quebra muito significativa”, salientou Miguel Guimarães.

C/Lusa 

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