Segundo a Associated Press (AP), de acordo com os passaportes mostrados por funcionários da organização, três das vítimas mortais são um britânico, um australiano e um polaco.
A agência espanhola Efe acrescentou que o quarto morto é irlandês.
O ataque terá acontecido após as vítimas terem distribuído bens no norte de Gaza, chegados horas antes por via marítima, provenientes do Chipre.
As imagens mostram os corpos dos cinco mortos no Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, na cidade de Deir al-Balah, no centro de Gaza.
Vários usavam equipamento de proteção com o logótipo da instituição humanitária.
Um paramédico do Crescente Vermelho Palestiniano que fazia parte da equipa que levou os corpos para o hospital, Mahmoud Thabet, disse à AP que o carro onde seguiam, depois de terem ajudado a entregar a ajuda que chegou de barco, foi alvo de um ataque israelita, informação que não foi possível confirmar junto de outra fonte e os militares israelitas não responderam à solicitação para comentar o sucedido.
Os navios de ajuda que chegaram hoje transportaram cerca de 400 toneladas de alimentos e mantimentos num carregamento organizado pelos Emirados Árabes Unidos e pela World Central Kitchen, a instituição fundada pelo famoso chef José Andrés.
Em março um navio entregou 200 toneladas de ajuda numa operação piloto e o exército israelita esteve envolvido na coordenação de ambas as entregas.
Os Estados Unidos têm promovido a rota marítima como uma forma de entregar ajuda necessária no norte de Gaza, onde várias centenas de palestinianos enfrentam a fome iminente, em grande parte isolados do resto do território pelas forças israelitas.
Israel proibiu a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente, a principal agência das Nações Unidas em Gaza, de fazer entregas no norte, e outros grupos de ajuda dizem que enviar colunas de camiões tem sido demasiado perigoso, devido à incapacidade de os militares garantirem uma passagem segura.
Lusa