Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) explica que acionou “todas as valências policiais”, mas que não foi “possível identificar os suspeitos” deste crime.
“Não obstante, os factos vão ser comunicados ao Ministério Público e prosseguirão as possíveis diligências para a identificação dos autores do arremesso [pedras]”, indica a nota.
Segundo refere o Cometlis, uma carreira da Carris foi alvo de “arremesso de objetos, daí resultando danos em vidros e dois feridos” ligeiros, “transportados para unidade hospitalar”.
“A PSP mantém-se atenta à manutenção da segurança da comunidade e reforçará o policiamento na área em causa”, assegura o Cometlis.
Durante o dia de hoje a Carris informou, em comunicado, que vai pedir uma reunião urgente ao ministro da Administração Interna para discutir este episódio.
“A Carris vai solicitar uma audiência com caráter de urgência ao ministro da Administração Interna no seguimento do apedrejamento contra um dos seus autocarros na última noite de segunda-feira, no Bairro da Ajuda, em Lisboa”, refere a nota da empresa.
Um autocarro da Carris foi apedrejado na Ajuda, em Lisboa, pelas 21:35 de segunda-feira, tendo os estilhaços dos vidros provocado ferimentos ligeiros em dois passageiros, que foram transportados ao Hospital de São Francisco Xavier, noticiaram diversos órgãos de comunicação social.
Outros 10 passageiros foram assistidos no local vítimas de ansiedade, devido ao pânico com que ficaram.
O caso ocorreu perto do quartel dos Bombeiros Voluntários da Ajuda, onde o motorista do autocarro foi pedir ajuda.
Citado pela CNN, o comandante dos bombeiros da Ajuda, Fernando Azevedo, adiantou que o veículo foi apedrejado e atingido por um engenho explosivo.