Num comunicado enviado à Lusa, a Polícia de Segurança Pública indica que a operação “Viagens de Finalistas” vai decorrer até 22 de março em todo o país, numa altura em que estudantes do 3.º ciclo do ensino básico e ensino secundário realizam viagens de finalistas, sendo Espanha um dos destinos mais frequentes.
A PSP justifica esta operação com o registo de alguns incidentes nestas viagens, geralmente “conotados com o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e produto estupefaciente”.
Nesse sentido, sustenta, “é essencial o reforço das ações de sensibilização como forma de prevenção de comportamentos aditivos e de risco associados às viagens de finalistas, e que contribuam para um melhor conhecimento dos jovens nestas idades sobre os perigos associados a estes consumos”.
A PSP indica que as ações de sensibilização vão ser realizadas pelos polícias afetos ao Programa Escola Segura e, como exemplo, referiu que já teve lugar, na Guarda, em parceria com a Polícia Nacional de Espanha, uma ação de sensibilização para alertar os estudantes para os riscos associados aos consumos excessivos nestas viagens, bem como deixar alguns conselhos de prevenção e segurança.
A polícia recorda o Plano Nacional para a Redução dos Comportamentos Aditivos e das Dependências para o período 2021 a 2030, que regista um aumento do consumo de bebidas alcoólicas nos jovens entre os 13 e os 18 anos, bem como do consumo de cannabis entre os jovens, além do ecstasy e anfetaminas.
A todos os estudantes que se vão deslocar em viagem de finalistas, a PSP aconselha que mantenham o contacto regular com as famílias durante o período das férias, se divirtam sem cometer excessos, se desloquem em grupo e que não percam a bebida de vista quando frequentam espaços de diversão noturna ou qualquer outro espaço com um grande aglomerado de pessoas.
“Não aceitar qualquer tipo de substâncias por parte de desconhecidos, serem portadores dos seus documentos de identificação e do cartão europeu de saúde, preservar as instalações dos hotéis onde ficam alojados e respeitar as autoridades locais” são outros conselhos da polícia.
Lusa