Na rede social Twitter, vários utilizadores divulgaram imagens de ruas em várias zonas de Caracas bloqueadas e com fogueiras a arder, num protesto contra a repressão das autoridades aos opositores do regime e contra o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
No centro de Caracas, a escassos minutos do palácio presidencial de Miraflores, residentes de Los Mecedores de La Pastora protestaram durante várias horas, obrigando as autoridades a reforçar a presença da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar).
A imprensa local noticiou que, pelas 20:00 (00:00 em Lisboa), "aproximadamente 300" guardas estavam na entrada da autoestrada Cota Mil, nas proximidades de Los Mecedores de La Pastora, com equipamentos antimotim.
Também no Twitter, vários utilizadores denunciaram que funcionários da GNB, da Direção-Geral de Contrainteligência Militar (serviços secretos militares) e das Forças de Ação Especial tentaram entrar em várias casas, na segunda-feira, para deter pessoas que protestaram contra o Governo venezuelano e em apoio a um grupo de militares que se pronunciou contra o regime e que terá roubado armas em Cotiza (centro-norte de Caracas).
Os manifestantes usaram tampas de tachos no centro de Caracas, na zona oeste da capital venezuelana, na estrada entre Caracas e El Junquito (sul), tal como na zona leste e centro-leste da cidade.
Em alguns protestos, a população reclamou estar há mais de 45 dias sem serviço público de água.
LUSA