As buscas para encontrar o segundo tripulante do iate Tortuga prosseguem hoje pelo quarto dia consecutivo, tendo sido adaptadas a zonas de concentração de objetos, informou hoje o capitão do Porto do Funchal.
"Hoje vamos adaptar a busca a zonas que são conhecidas nos diversos locais da costa como zonas de concentração de objetos que andem à deriva no mar", explicou.
À medida que o tempo passa torna-se cada vez mais improvável encontrar o segundo tripulante, "um homem na casa dos 50/60 anos, também alemão e amigo do skipper" do Tortuga, com vida, já que nas contas da Marinha, o acidente terá ocorrido entre 4 a 5 de janeiro.
A mesma fonte adiantou que o filho do skipper se encontrava no Funchal, desde o dia 3 de janeiro, onde aguardava a chegada do Tortuga e "foi ele que espoletou toda esta situação", dado a ausência da embarcação.
Todo o processo está a ser acompanhado pelas autoridades judiciais que, inclusivamente, "já procederam à autópsia" e às quais foram entregues todos os haveres encontrados na balsa.
A Autoridade Marítima da Madeira tem moldado o padrão de buscas aos cenários que se vão apresentando.
No sábado, dia 14 de janeiro, foi encontrado cadáver, numa balsa salva-vidas na baía do Focinho do Forte, na costa norte da ilha do Porto Santo, um homem de nacionalidade alemã, tripulante do iate Tortuga.
Lusa