“Analisando o ‘mix’ de produção da energia elétrica emitida no período em referência – cujo total rondou os 680,6 Gigawatt hora (GWh) – observa-se que, comparativamente ao período de janeiro a setembro de 2021, assistiu-se a uma maior preponderância da térmica (+7,5%), eólica (+12,8%) e dos resíduos sólidos urbanos (+40,1%), em detrimento da fonte hídrica (-4,7%)”, refere a DREM em comunicado.
A autoridade regional de estatística esclarece que a fatia da energia total emitida com recurso a fonte térmica diminuiu ligeiramente, tendo passado de 66,6% para 66,3% entre os primeiros nove meses de 2021 e o período em referência, o que significa que a quota de renováveis passou para 33,7% (33,4% nos primeiros nove meses de 2021).
“Destaca-se ainda a preponderância que o gás natural continua a assumir como fonte para a produção de energia elétrica, concentrando 16,0% do total [21,6% no mesmo período em 2021], muito embora se tenha verificado uma quebra de 20,0% face ao período homólogo, na produção de eletricidade a partir desta fonte”, é indicado no comunicado.
De acordo com a DREM, reduzindo o âmbito de análise ao 3.º trimestre de 2022, a emissão de energia elétrica aumentou 2,2% em termos homólogos, evidenciando uma desaceleração face ao trimestre anterior.
“Esta evolução é explicada pela recuperação da atividade económica no mesmo período de 2021, no qual, por exemplo, os valores registados para as dormidas no alojamento turístico foram já próximos dos níveis pré-pandémicos”, acrescenta.