A iniciativa foi promovida pela Autoridade Nacional de Proteção Civil e aconteceu em todo o território nacional.
A Secretaria Regional de Educação e o Serviço Regional de Proteção Civil, pelo seu projeto de parceria ‘Educação para a Segurança e Prevenção de Riscos’, divulgaram e dinamizaram este exercício a nível regional. A iniciativa está inserida na lógica deste projeto, que trabalha as questões de cidadania associadas aos riscos naturais e tecnológicos, e onde os docentes com o cargo de delegados de segurança têm um papel fundamental na promoção de uma crescente cultura de segurança na comunidade escolar.
Participaram nesta iniciativa a maioria das escolas da Região, de vários níveis de ensino, públicas e privadas, treinando os comportamentos corretos a ter numa possível situação de sismo. O exercício teve a duração de um minuto, durante o qual os participantes executaram os três gestos que salvam: baixar, proteger e aguardar. Após o suposto sismo, os elementos da comunidade escolar que se encontravam no interior do edifício dirigiram-se para o exterior pelos caminhos de evacuação, e procuraram um local amplo, sem risco de queda de estruturas.
Embora na Região não exista atividade sísmica relevante, muitas zonas do globo são propensas a sismos e Portugal é um território com zonas particularmente sensíveis a este risco, nomeadamente a zona de Lisboa – a segunda cidade europeia com o maior risco sísmico.
Um engenheiro sísmico que se associou à ANPC nesta iniciativa referiu que a questão não é «Se vai acontecer?», mas sim «Quando vai acontecer?». Chamou a atenção que, quando acontecer, a população deverá estar preparada e sensibilizada para a melhor forma de proceder, pois «só assim se poderão salvar vidas», assevera.