Numa cerimónia que decorreu esta tarde no Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da região autónoma e com um apertado protocolo, o príncipe “jurou” honrar e dar glória ao vinho Madeira.
Questionado sobre o que poderia fazer, enquanto confrade, pelo vinho da Madeira respondeu reconhecer que o nome é conhecido mundialmente, "mas não há muitas pessoas que o tenham provado da forma certa", sugerindo ser "importante mostrar isso".
Alberto II recordou que, durante a sua vida, sempre esteve acostumado a ver o vinho Madeira no Mónaco.
"Eu sempre vi garrafas de vinho Madeira na nossa adega, no palácio, no Mónaco, e o meu pai, tal qual disse o responsável da confraria, apreciava largamente o vinho Madeira", disse.
O príncipe do Mónaco reconheceu a existência de uma ligação ancestral da sua família para com a ilha da Madeira, lembrando que o seu tetra-avô participou em expedições oceanográficas na região, o que lhe permitiu criar raízes com o vinho local.
Disse ainda que, apesar de não saber qual o papel que pode ter enquanto confrade, considera que "o vinho é uma expressão de uma identidade local e uma parte da cultura", sugerindo que, quanto "mais ele for mostrado no mundo", melhor será para a promoção do produto.
Para o presidente do governo regional da Madeira, Miguel Albuquerque, a mais-valia de ter como confrade o príncipe Alberto II do Mónaco é essencial para essa promoção.
"O príncipe do Mónaco é uma personalidade conhecida em todo o mundo e é um amigo da Madeira", afirmou.
Com a entronização do príncipe Alberto II do Mónaco, a Confraria do Vinho Madeira, instituição criada em 1985, enriquece a galeria de confrades, composta por cerca de 200 personalidades de diversas áreas socioculturais, económicas e políticas, e simultaneamente reforça a imagem de um produto emblemático ao nível internacional.
C/LUSA