O primeiro-ministro, António Costa, realiza segunda e terça-feira a primeira deslocação à Madeira, com o objetivo de normalizar as relações institucionais e "pôr fim ao período de costas voltadas" entre o continente e a região autónoma.
Segundo disse fonte do gabinete do primeiro-ministro à agência Lusa, o convite para esta deslocação tinha sido feito pelo presidente do Governo Regional da Madeira, o social-democrata Miguel Albuquerque, aquando da apresentação dos cumprimentos e da primeira reunião entre os dois governantes, que decorreu a 21 de dezembro, em Lisboa.
Esta deslocação, que concentra a agenda oficial na terça-feira, tem como objetivo político, de acordo com a mesma fonte, a "normalização de relações institucionais e passar a ideia de que o período de costas voltadas que aconteceu nos últimos anos, com diferentes protagonistas, acabou", valorizando assim a Região Autónoma da Madeira.
O pilar económico desta visita passa ainda pela "valorização e dignificação do turismo como âncora da economia madeirense".
O primeiro-ministro tem chegada prevista ao Funchal na segunda-feira, às 20:45, e de acordo com fonte do governo regional, António Costa e Miguel Albuquerque têm um jantar privado nessa noite.
A agenda de terça-feira começa pelas 10:30, com uma visita de António Costa ao Mercado dos Lavradores, no Funchal, seguindo-se, às 12:00, uma cerimónia na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, onde o primeiro-ministro fará uma intervenção.
De acordo com o programa provisório, para as 13:15 está agendado um almoço oferecido por Miguel Albuquerque na Quinta Vigia, a residência oficial do presidente do Governo da Região Autónoma da Madeira.
António Costa inaugura, à tarde, o Complexo Balnear do Lido e depois, às 17:20, as instalações da ACIN, empresa pioneira na criação de soluções informáticas, no Projeto Brava Valley, na Ribeira Brava.
A comitiva do primeiro-ministro, que tem regresso marcado a Lisboa para terça-feira às 21:30, é ainda composta pela secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, e pelo secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos.