O Presidente e o Governo cabo-verdianos manifestaram hoje a sua tristeza e solidariedade para como os madeirenses, pela queda de uma árvore que provocou terça-feira 13 mortos e dezenas de feridos.
Numa carta enviada ao homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, lamentou a "fatalidade que se abateu sobre a população da ilha da Madeira, provocando vários mortos e cinco dezenas de feridos".
"Peço-lhe, Excelência, que seja, junto do povo e das autoridades da Região Autónoma da Madeira, o mensageiro do sentimento de muita tristeza e de total solidariedade do povo de Cabo Verde nesta hora de muita dor", endereçou Jorge Carlos Fonseca.
O Governo cabo-verdiano também enviou em nota, em que indica que foi com "profunda consternação" que tomou conhecimento das "perdas irreparáveis de vidas humanas" na sequência da queda da árvore.
"O Governo, em nome do povo cabo-verdiano, cumpre o doloroso dever de expressar ao povo da Madeira, às famílias enlutadas toda a nossa tristeza e as nossas sinceras condolências", lê-se na nota.
O Governo cabo-verdiano desejou ainda um "rápido e salutar restabelecimento" aos feridos, reiterando "toda a solidariedade e amizade" aos madeirenses e ao Governo da Região Autónoma da Madeira, referindo-se às "excelentes relações" entre os dois povos.
A queda do carvalho que matou 13 pessoas e feriu 49 ocorreu no Largo da Fonte, próximo do Funchal, durante a celebração da Festa do Monte, em honra da padroeira da ilha.
Hoje de manhã, sete dos feridos permaneciam hospitalizados, um dos quais nos cuidados intensivos, segundo informação do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira.
Oito das vítimas mortais são do sexo feminino e cinco do masculino, sendo uma criança de 1 ano e as restantes com idades entre os 28 e 59 anos. Uma mulher francesa e outra húngara figuram entre os mortos.
LUSA