Segundo os dados hoje divulgados no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, tal como no boletim anterior não existem concelhos em risco muito elevado, ou seja, com incidência a 14 dias superior a 960 casos por 100 mil habitantes.
Em risco elevado de contágio mantém-se o município da Ribeira Grande (546) que regista incidência acumulada superior a 480 casos por 100 mil habitantes e o único neste grupo.
Dos 20 concelhos, quatro registam um acumulado, nos últimos 14 dias, de mais de 240 casos por cada 100 mil habitantes, menos dois em relação ao boletim anterior: Golegã (318), Nordeste (288), Odemira (449) e Vila Franca do Campo (299).
Os restantes 15 concelhos têm valores entre os 120 e os 239,9 casos por 100 mil habitantes.
Com zero casos nos últimos 14 dias são referidos 67 concelhos, mais seis em relação ao boletim anterior.
A incidência cumulativa a 14 dias do boletim de hoje refere-se aos dias entre 19 de maio e 01 de junho.
Na nota explicativa dos dados por concelhos é referido que a incidência cumulativa "corresponde ao quociente entre o número de novos casos confirmados nos 14 dias anteriores ao momento de análise e a população residente estimada".
Na quarta-feira o Governo anunciou que, apesar de manter a mesma matriz de risco, passaria a diferenciar os territórios de baixa densidade populacional, em relação aos restantes, que só recuam no desconfinamento se excederem o dobro do limiar de risco fixado.
Assim, nos concelhos de baixa densidade populacional, que representam mais de metade do território de Portugal continental, a linha vermelha que obriga os municípios a recuar no plano de desconfinamento da pandemia de covid-19 passa a ser fixada pelos 480 casos por cem mil habitantes nos últimos 14 dias e estes territórios ficam sob alerta quando ultrapassarem os 240 casos por cem mil habitantes no mesmo período.
Entre os 20 concelhos com incidência do novo coronavírus superior a 120 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, apenas, metade são de baixa densidade populacional e, por isso, só serão alvo de restrições se em duas semanas consecutivas registarem uma incidência superior a 240 casos por 100 mil habitantes.
C/Lusa