É o caso de Christian de Abreu Correia. É filho de madeirenses, tem 36 anos de idade, médico, e iniciou o processo de reconhecimento do curso na Universidade de Coimbra há 2 anos. Enquanto isso, para poder sobreviver, trabalha na construção civil.
Christian de Abreu Crreia tem sido porta-voz de pessoas na mesma situação. No ano passado, foi autor de uma petição para que o Estado português ajudasse a ver reconhecidas as habilitações destes profissionais e garantisse o direito ao exercício da profissão em Portugal. O relatório final da petição foi aprovado em julho, na Assembleia da República, mas a situação continua igual.
Ouvido pela jornalista Celina Faria, Christian de Abreu Correia lamenta que seja preciso ir a Espanha para serem reconhecidos como médicos ou enfermeiros.