O Grupo PortoBay investiu 23 milhões de euros em três novos hotéis em Portugal, dois deles ainda a inaugurar, disse o presidente da cadeia hoteleira, António Trindade, hoje em Lisboa.
O grupo, que abriu recentemente o PortoBay Hotel Teatro, no Porto – uma unidade quatro estrelas, com 74 quartos -, prevê inaugurar mais um novo hotel de cinco estrelas na Invicta "em julho" deste ano, disse o responsável.
Este novo hotel, o PortoBay Flores, ficará na Rua das Flores, no centro histórico da cidade, em regime de arrendamento, "por 11 anos mais quatro", afirmou, e recupera "um emblemático palacete do século XVI".
Para esta unidade, já o administrador, Bernardo Trindade, disse que deverão precisar contratar "mais de uma centena" de colaboradores, o que não é tarefa fácil, "dada a falta de recursos humanos" com que o setor se te vindo a deparar há já algum tempo.
Já na Madeira, de onde o grupo tem origem, surgirá outra nova unidade, o hotel Les Suites at Cliff Bay, um complexo com 23 suites de luxo, "situado no topo de um promontório com vistas sobre os jardins e o mar numa área de total de seis mil metros quadrados", segundo a empresa. A abertura está prevista para final de junho.
"Para estas três novas unidades [duas no Porto e a da Madeira] o investimento é de 23 milhões de euros", disse António Trindade, lembrando que anualmente investem também na requalificação das unidades já existentes.
Em 2018, "o investimento na requalificação foi de quatro milhões de euros", acrescentou.
O Grupo PortoBay Hotels & Resorts fechou 2018 com 910 mil dormidas, mais 3,5% do que em 2017, tendo operado com 12 unidades hoteleiras em Portugal e no Brasil, com 1.520 quartos distribuídos por hotéis de quatro e cinco estrelas e empregando 1.000 trabalhadores.
Também no ano passado, o grupo obteve receitas de 82 milhões de euros em 2018, um crescimento de 3%, atingido o "seu melhor ano", disse também hoje o presidente da cadeia hoteleira.
Num encontro com jornalistas em Lisboa, António Trindade disse que este desempenho se traduziu ao nível de todos os indicadores financeiros.
"E na realidade não foi só a receita, foi também em termos de GRI [‘Global Reputation Index’, índice de reputação] e de resultados finais, aqueles em que atingimos o melhor ano", exemplificou, António Trindade.
C/Lusa