O centro da ilha fica transformado numa cidade medieval durante três dias, sendo o ponto alto do programa o simbólico desembarque do navegador e o cortejo histórico, com trajes da época, que vai percorrer as ruas daquela localidade.
A Secretaria Regional do Turismo e Cultura da Madeira já anunciou que este cartaz contribui para que o Porto Santo esteja nesta altura com “casa cheia”, situando-se a ocupação hoteleira nos 95%.
O programa incluiu várias atuações teatrais e musicais, arruadas e espetáculos de saltimbancos, acrobatas e malabaristas, assim como inúmeros espetáculos de malabares de fogo, dança persa e música da época, a cargo da Companhia Vivarte, informou o mesmo departamento do executivo madeirense.
Um outro destaque vai para a decoração cénica das ruas e o artesanato e a gastronomia típica da época na já tradicional Feira Quinhentista.
Também vão decorrer “atividades vocacionadas para o público mais jovem – o Castelo dos Petizes e o dos Infantes – espaços onde será reproduzido o Mercado Quinhentista, com tendas e bancas, jogos de destreza e espetáculos para as crianças”.
Para os mais jovens está ainda previsto, na Casa-Museu Colombo, destinado aos mais jovens, um programa que tem como tema central Cristóvão Colombo e as suas viagens.
Na apresentação do Festival Colombo, a secretária regional do Turismo e Cultura, Paula Cabaço, destacou a “crescente consolidação deste cartaz, resultante do investimento que tem vindo a ser feito pelo Governo Regional, mas também do cada vez maior envolvimento da população e, concretamente, da comunidade escolar que, inclusive, aumentou este ano o seu número de participantes no festival”.
Na cidade da Vila Baleira, no Porto Santo, existe um museu que recorda a passagem do navegador pela ilha, por onde passou no âmbito de negócios do açúcar.
Posteriormente, foi casado com Filipa de Moniz, filha de Bartolomeu Perestrelo, o primeiro capitão donatário do Porto Santo, e viveu ali durante algum tempo.
LUSA