“O Censo de Mantas pretende contribuir para avaliar o estado da população da maior ave de rapina diurna que nidifica no arquipélago: a manta, também conhecida por milhafre, que mede entre 1,10 e 1,30m da ponta de uma asa à ponta da outra”, diz a SPEA na nota hoje divulgada.
Considerando que “pairar no céu ou poisada num poste, ver uma manta é sempre uma “experiência inesquecível”, podendo ser observada “um pouco por toda a ilha, desde as zonas florestais até aos centros urbanos” que, “apesar de a espécie ser considerada pouco ameaçada, sofre com envenenamento e eletrocussão em linhas elétricas”.
A SPEA refere que, nas 13 edições anteriores do Censo, “422 pessoas já percorreram 7.639 quilómetros, avistando um total de 1.046 mantas”, apontando que “estes dados recolhidos pelos voluntários têm permitido aos especialistas aprofundar o conhecimento sobre diversos aspetos da biologia da espécie, tais como o comportamento e os habitats mais utilizados”.