“Falta em Portugal uma estratégia nacional de combate à pobreza”, o alerta foi deixado esta tarde no Funchal por Fátima Veiga, socióloga da rede Europeia Anti-pobreza, que participou num debate sobre a pobreza infantil.
Em Portugal há mais crianças em risco de pobreza do que adultos. Normalmente são crianças que vivem em famílias numerosas e monoparentais. E os estudos não são animadores: Portugal é apontado com um dos países onde se leva mais a quebrar o ciclo da pobreza.
A nível nacional a pobreza atinge 18,4% da população, nos Açores e na Madeira a percentagem é superior.
Outra oradora desta sessão foi Paula Margarido, da Ordem dos Advogados, que alertou para o papel destes profissionais quando estão em causa os interesses das crianças nos processos de divórcio. Por exemplo, cabe aos advogados lembrar os direitos das crianças a serem escutadas.