APolícia Judiciária está a investigar a suspeita de um ciberataque ao grupo Cofina, dono de títulos como Correio da Manhã e Jornal de Negócios, confirmou ao ECO fonte oficial daquela autoridade.
As propriedades digitais da Cofina, incluindo os sites do Correio da Manhã, Jornal de Negócios e revista Sábado, estavam inacessíveis ao público na manhã deste domingo. O grupo justificou a indisponibilidade com “motivos técnicos”, estando “a desvendar o sucedido”.
Em causa poderá estar um ciberataque. Questionada sobre se foi aberta uma investigação, fonte oficial da Polícia Judiciária confirmou: “Estamos a investigar.” Contactada telefonicamente, a mesma fonte confirmou estar a ser investigada a suspeita de um ciberataque ao grupo Cofina.
A empresa ainda não confirmou a ocorrência de um ciberataque. O jornal Correio da Manhã escreveu no Twitter: “Caros leitores, por motivos técnicos, o site do seu Correio da Manhã encontra-se indisponível. Prometemos ser breves para continuar a levar até si toda a informação”, publicou o jornal no Twitter.
Na mesma rede social, Sandra Felgueiras, diretora da revista Sábado, escreveu: “Por motivos técnicos, o site da Sábado encontra-se indisponível. Estamos a fazer tudo para resolver o problema o mais depressa possível e podermos continuar a levar até si toda a informação. Pedimos a sua compreensão. Estamos a desvendar o sucedido.”
Os sites da CMTV e do desportivo Record, meios que são detidos pela mesma empresa, também estavam indisponíveis no domingo de manhã.
A indisponibilidade dos sites da Cofina traz ecos do ciberataque à Impresa no princípio do ano. O incidente, perpetrado pelo autointitulado Lapsu$ Group, derrubou os arquivos digitais de meios como SIC Notícias e Expresso, que continuam indisponíveis atualmente, várias semanas depois.
Nas redes sociais, antes da notícia do ECO, já circulavam rumores de que a Cofina pode ter sido alvo de um ciberataque. A alimentar a especulação está o facto de o mesmo Lapsu$ Group ter partilhado o tweet do Correio da Manhã no canal do Telegram, uma aplicação de mensagens, onde, em janeiro, anunciou o ciberataque à Impresa.