O porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al Qidra, qualificou o ataque como um “horrível massacre” e sublinhou que o exército israelita atacou um local de refúgio de deslocados da ofensiva militar contra o enclave.
“Até agora foram confirmados 20 mártires e dezenas de feridos, embora seja provável que o número (de vítimas) aumente”, afirmou a mesma fonte num breve comunicado publicado pelo Ministério da Saúde na rede social Facebook.
Pouco antes, o Crescente Vermelho palestiniano tinha publicado na rede social X (antigo Twitter) a existência de “dezenas de mártires e de feridos” num ataque a um edifício no Hospital Al Amal em Khan Younis, com um vídeo de “cenas horríveis” dos seus serviços a retirarem pessoas do local e vários cadáveres da rua.
O ataque, sobre o qual o exército israelita não se pronunciou, ocorre na sequência da ofensiva de Israel contra Gaza, na sequência dos ataques sem precedentes lançados a 07 de outubro pelo grupo islamita Hamas, que provocaram cerca de 1.200 mortos e perto de 240 sequestrados.
Essa ofensiva também tinha provocado um novo ‘apagão’ na terça-feira nos serviços de telecomunicações fixas e de internet, e que gradualmente estão a ser repostos no centro e sul do território, informou hoje a empresa Paltel, numa mensagem no X.
As autoridades da Faixa de Gaza, controladas pelo Hamas, atualizaram hoje o número de vítimas mortais dos ataques israelitas para mais de 21.100, aos quais se somam mais de 300 palestinianos mortos pelo exército e em ataques de colonos na Cisjordânia e o leste de Jerusalém.
Lusa